Antigamente era janeiro
Quando eu digo saudade, é saudade mesmo. É uma coisa de fibras e músculos, nervos e vísceras, que vem de muito dentro, que se arranca de uma profundidade que nem eu sabia que existia. É uma coisa tão acachapante. Não é uma dessas saudadezinhas de dois tostões que todo mundo tem. Meu negócio é o extremo do extremo. É uma energia que rasga a cortina, desmonta a cena e me leva embora. E pode levar você também... você entende?
entende isso?
é como se, por diversas ocasiões, misticas ou não;
negar veemente o que sentimos pelo outro acaba sempre por falhar,
por mais que lutemos em dize-lo para logo depois contradize-lo...
cansamos de estar separados tanto quanto cansamos de estar juntos ...
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