disperso em nuvens de fumaça
Aos poucos tragava. A caixa dizia ter gosto de baunilha, não sentia. Não tinha o paladar treinado às questões tabagistas, mas naquele momento estava fumando.A cada nova baforada uma tossida. Voltava para si mesma e achava cada vez mais estúpida essa ideia de fumar, no entanto tinha de alguma forma controlar aquela ansiedade.Tomou um café que também não é de seus hábitos, mas era inverno, e precisava de algo para aquecer-lhe por dentro, já que as poucas roupas que ele deixou ainda aqueciam-lhe o corpo.
Era o último cigarro, e a saudade ainda doía...
0 deram importância: